Em eventos extremos, o papel das autarquias é determinante, visto ser a primeira linha de atuação

O investimento do município da Amadora nos assuntos relacionados com o ambiente é amplo, com grande foco na energia, e apostando na transição energética.

1. Que passos têm sido dados no campo da mobilidade sustentável?

A Câmara Municipal tem dotado a cidade de mais e melhores condições, quer através da aposta no transporte público, bem como na criação de meios de mobilidade suaves. Temos trabalhado para promover a otimização das interfaces existentes, com a promoção de parques de estacionamento dissuasores, integração de vários meios de transporte público pesado, criação de cais de bicicletas e trotinetas e de uma rede de circulação partilhada, zonas 30, entre outros.
Na mobilidade suave, a aposta continua com 41 quilómetros de pistas de caminhada construídos e 19 em projeto, 1,5 quilómetros de ciclovia construído e mais 12,5 em projeto. No âmbito metropolitano, importa frisar o investimento levado a cabo por todos os municípios na criação do passe Navegante Metropolitano, criado com o intuito de promover a utilização massiva dos transportes públicos.

2. Como se está a efetivar a transição energética?

A Amadora tem investido na redução dos consumos energéticos nos edifícios municipais, designadamente equipamentos educativos, com a substituição da iluminação existente por soluções LED mais eficientes e painéis fotovoltaicos, um esforço que também está a ser concretizado na iluminação pública do concelho.
Para além disso, no parque habitacional municipal, e numa perspetiva de melhoria de eficiência energética das frações de habitação, têm sido efetuados trabalhos que visam o aumento do conforto térmico. Temos ainda o Programa Municipal de Apoio à Eficiência Energética – Reabilita Eco, destinado a apoiar financeiramente os proprietários de edifícios particulares na introdução de soluções técnicas com vista ao aumento do conforto térmico e da eficiência energética das partes comuns.

3. Como está a ser preparada a resposta local a fenómenos climatéricos extremos?

O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPCA) elabora todos os anos um Plano Prévio de Intervenção para a Condições Meteorológicas Adversas. Face à necessidade de mitigar os efeitos das destas condições meteorológicas tem sido fundamental assumir mecanismos de prevenção e resposta eficaz, capaz de reduzir danos materiais e evitar perdas humanas.
Além do plano, temos utilizado o sistema de aviso e alerta (SMS) com informação em tempo real das recomendações e indicações necessárias para a população, assim como difundir nas redes sociais as informações relevantes sobre medidas de autoproteção. O papel das autarquias é determinante, visto ser a primeira linha de atuação das entidades (agentes de proteção civil, serviços municipais, juntas de freguesia) para cenários de eventos extremos.

Dica verde

A pensar nas gerações futuras temos de fazer um consumo sustentável: na energia, na água, na reciclagem, compras, optando até por utilizar transportes públicos em detrimento dos veículos particulares.